segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Lili

Musa dos árcades
Não nos enlouqueça
Pois, nem transpareça
A sua verdadeira beleza

Contam que a Mãe natureza
Se compadeça
Equilibrando as beldades do mundo
Para quando cada milagre que apareça
Nasça algo imundo

Quando nascera
Esta filha derradeira
Toda terra estremecera
Abalando todas as estruturas

Mas a brandura desta criatura
Afogou todas as amarguras
E os seus talentos altivos
Ficaram cada vez mais vivos

Trás todo amor que se quis
Do coração mais feliz
Ao poeta moribundo
Dos anjos Querubins
Ao meu regaço profundo
 Eliude Santiago 25/12/09





Da mula p/ LiL!

Pq quando tu escreve essas coisa parece até que somos irmãos gêmeos
amo essa mula doida

despontar...

Antilogia cerebral
surgiu loucura em meio
Parece que acenderam um vela
uma não, duas ou três

Semelhante atrai semelhante
será isso que acontece aos loucos!?
e assim venho aqui,
atrás de famulentos momentos insanos

Fizeram-nos loucos e bruxos
acho que foi blasfêmia dizer:
A Luz pode clarear, encandear ou incendiar

E nesse mundo semi-quântico
faço-os imortais átomos vistos de perto
o que dirão do resto que não sabemos
O que importa!!!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Somos nozes....

Ser sorte entre a diversidade
seremos a dádiva dos loucos, psiquê amantíssima
Encontramos nessa vida amizade sem iqual
A ponto da irreal compreensívidade -- extremos

Amizade que não se cobra, dar-se-á
eu quero levar-lá no bolso, nos sonhos,
nos segredos, na casa, na bronca e no riso
ter posteridade só para falar do quão foi a nossa amizade

Que nossa amizade nunca diga adeus
Que nossas amizades sejam sempre mais

Olhemos quantos no mundo
saibamos quantos no tempo
todos o lugares e espaço
que sorte a nossa!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Notas de um observador

Ouvir Mais.....

As vezes falar pouco pode incomodar, mas o que a de bom neste momento
de observação e anotação.
Todos acham que a comunicação é a arte da fala, não duvido disso, mas
também pode ser a arte do ouvir.
Quem ouve bem fala a palavra certa, na hora certa, com o tom de voz
certo.
Quem ouve mais tem condição de entender melhor a situação, visualizar
o problema, propor saídas e alternativas.
Como nossos tempos são modernos, e todos querem seus 15 minutos de
fama, ninguém perde a oportunidade de não calar. Hoje, todos acreditam que
a pessoa calada é mais burra ou não tem opinião. E, como resultado,
todos falam o tempo todo sem parar. E pouco pode se aproveitar de
tantas palavras.

Genética boa da familia...=)
EStou citando
Krika Melo

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

vermelhidão

O refletido do vermelho sangue
que me da essas utopias fanar
coisa boa é que certamente não é
cede-me outra nuança desta cor

inventa vermelho que não seja paixão
uma para não me matar de amor
um que de caso bem pensado
saibas o bem e o mal causado


Deformou todos os caracteres
inclusive aquele que nasci com eles
e essa luz encarnada linda e mortifera
vai passar e os enganos cessarão
já posso ver a pessoa má que és.

EU quero outra cor
EU quero outro amor
EU quero outra dor

Urubus e aspirina

Tomarei a pilula de morfeu
espero que eles venhão logo. os urubus!!
sobrevoando a minha cama e
comendo de minha carne.

Sentimentos lúgubres
alma fora deste corpo morto
cheio de beleza morta
e que de nada valerá

Nem céu, nem inferno
dos dois absorvo
para que minha alma disforme
possa viver no mundo quântico.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

só porque amanhã é sexta-feira


Nunca fiz distinção dos dias, sempre os tive como: todos meus preferidos. Exceto a segunda, aos outros dava preferência igual, remetia muito aos discursos de mães “gosto de todos os filhos da mesma forma” ou ainda “tem coisa que gosto mais em um, tem coisa que gosto mais em outro, mas no geral todos me encantam”. Mas não posso negar que ultimamente me encantei pela sexta-feira.
Sinto em não saber descrever a anseios e angustia da minha sexta. Para muitos o fim de mais uma jornada, trazendo consigo o alívio do término da semana e do cansaço do trabalho, para mim não.
Porque definitivamente ela não é mais só o dia que antecede o sábado, isso era antes, em que os dias passavam inertes, oscilantes e céleres.
É o dia em que as horas passam arrastadas e os minutos não passam. O mundo resolve aparecer, é o dia de mais trabalho, é o dia mais árduo. Mas, sobretudo a sexta é a espera. É o dia do “vir vindo no vento” e o dia em que “eu já escuto teus sinais”, a esperança absoluta que reflete no meu sorriso e no meu olhar. A ESPERAnça  de que tudo será compensado e recompensado a partir da possibilidade de sentir teu cheiro, tocar as mãos, as tuas mãos, olhar os olhos, teu olhos...sentir o tremor da tua presença perturbadora da paz, todas as sensações  vindas  ao mesmo tempo e em progressão, como tempestade grande que sempre vem acompanhada de chuva, ventos, trovões e raios; é sexta,definitivamente, é o dia em que eu sinto a tua presença mais forte e latente.
Temo que os outros dias se tornem invejosos da minha nova preferência.
Temo que todos os dias se tornem sextas-de-ESPERAnça.
 Por Alberta de Melo

Lembra de mim?

Lembra de mim?
tudo que sobrou foi :

pouco de culpa
a metade da laranja
duas ou três possibilidade
  e muita estróina para gastar por ai.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Meu pouco...


E eu que já não posso mais
ser completa e toda tua
só me dou um pouco

acostuma-ti,
nessa vida não posso mais
ser de seu joão-ninguém.

garanto sim
dar o meu pouco
e tudo mais que extrair
só peço que me absorva
aos poucas na contra gota

logo, logo Vou acabar
e quando findar
me chora, me grita ,me nega
enxuga tuas lágrimas
e me deixa.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Das palavras, cartões e desejos de aniversário.

LiL! ..... diz:
depois tu bota o que tu ia mandar de parabens
LiL! ..... diz:
no blog
LiL! ..... diz:
queria ver
......................................................................................

"..eu pensava ter uma bicicleta
e pedalar até a tua rua...
fazer tu perceber
que sem eu aí não tem
ninguém pra te aquecer.."

Neste dia seu, quero te falar da minha satisfação e da felicidade em te ver feliz
Quero relatar, do meu jeito todo atravessado e confuso, o quanto para mim é importante te ver realizando e movendo o mundo com teu jeito ...... de ser.
Te dizer ainda que quando penso em ti como pessoa, me perco. E assim vou indo pelas tuas qualidades, tão peculiares, tão cheias de significado, repletas de retidão, as quais eu quero para mim.
Admiro-te calada muitas vezes, pois talvez sendo ‘meu gostar’ novo ainda não aprendeu a se expressar em sua totalidade.
Nesse aniversário tão seu eu quero te agradecer por me dar a oportunidade de estar perto de você nos últimos meses e especialmente hoje, convivendo e ‘copiando’ tua calma, teu jeito de menino, tua generosidade.
Saúde sempre, luz no teu caminho, paz e muito calor humano pela vida afora.
hoje mais do nunca vá pra perto das suas certezas e nunca esqueça que o amor sem dúvida é o que há de melhor em nós. Em todos nós, acredite.
E assim eu me desperso, e quando vejo já é sexta-feira.

=*

segue uma foto bem trabalhada em preto e branco ao fundo e tudo impresso em papel reciclado
ficou bonito..
=/

por Alberta de Melo

domingo, 8 de novembro de 2009

tiquinho de DRUmMONd...

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.

[c=2]ANTONIO[/c] diz:
o fato é que não é que voce não ama ninguem e sim que não ama uma pessoas fixa, sacas?

alberta diz:
fala das coisas da vida
de a gnt começar de um jeito
e não saber como termina
tanto é q a vida é assim..tah cheio de coadjuvantes
q tomam importancia no decorrer
da 'trama'.

- Dayenne Soares diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
desculpa
achei engraçado
parece piada lili...

' ΆѓTђųґ diz:
hum..
a vida dá voltas !
e nem sempre as coisas são como queremos

RICARDO CORDEIRO diz:
legal
engraçada
não é poetico demais

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Quer falar? abra a boca e diga...


Quer falar?
abra a boca e diga.
Tudo na vida é feito de palavras, os amigos, os amores, as familias e os inimigos. Abra a boca e diga, Diga que que ama, diga que acabou,chega!, diga que quer ou que não quer, afinal dizer não também faz parte dos diálogos.

Abra a boca e diga, mesmo que as coisas sejam complexas, por que Difícil mesmo é falar das coisas amplas e complexas, mas estamos todos falando o dia todo de tantas coisas, é normal surgir complexidades entre as conversas é tudo processo evolutivo.

Falar é pensamento, idéia, promessa, mentira, embolação, mas também é ArtE.
AS fezes digo que quem fala menos, sofre menos, mas também pergunta menos ( e o que move o mundo são as perguntas), tocar menos experiências, tem menos amigos e se exclui mais.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO!!!!

Expressa-ti e saberás ate onde tu e o outro podem chegar.
Já reparou como é dificil, uns precisam de treino, outros falam tudo que pensam, Já eu quase morro de rir quando falo.
TREINO e um bom treino para fala é a leitura.

Logo eu que estou aprendendo...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

ardência....

Olhos Ardidos
coração Ardido
Mente Ardida

arde tudo

Arde a dor
Arde amor
Arde inté o vermelho da flor.


Eliane Melo

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Saga da Leitura....

Pois então...
Estou lendo um livro muito interessante, na verdade me apaixonei pelo diálogos platônicos, me envolveu de uma maneira.
Sabe que eu começei a ler o livro numa livraria, mas estava tão cansada de todo dia ir lá e abrir o mesmo livro, todo dia e tbm bateu um pouco de vergonhas...kkk achei que os vendedores já estavam me marcando.

dai tomei vergonha na cara e comprei o livro.

vou aqui destrinchar um pensamento.
"Ele quer dizer que amigos devem aos seus amigos aquilo que lhes é benéfico, nunca o que lhes é danoso". (a república)

As vezes nunca sabemos como ajudar um amigo, inúmeras vezes chegam desesperadas e chorando,não queremos, mas sempre devemos dizer, devemos sim dizer aquilo que eles talvez não estejam prontos para ouvir a "VERDADE" tem ate um termo contábil para isso "FAIR VALUE". por isso que apesar das minha aparente indiferença aos meus amigos, eu os amo e isso fará toda diferença amanhã.

BEm o contexto do livro não é bem esse, mas quis dar o meu contexto de vida.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Nada me habita

Eu preciso de mim,
que falta eu me faço.

Estou tão fora de mim
que qualquer sinal meu
já daria uma boa, boa, boa....boa coisa

Só sei que a vida é bem melhor
quando eu estou por aqui
me sentir é muito bom

É quando eu me sentindo por perto
que penso mais claramente
vivo de um jeito certeiro
sem tantos rodeios

Pensamentos vagos esses
e que certamente não, não são meus
ONDE FOI QUE EU ME PERDI
que ainda não me encontrei

Mas o pior realmente
E essa sensação de nada me habita
é uma quase morte morrida.

Eliane Melo

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Manuscritos

Mas é assim mesmo que eu quero ser,
Antes de ser tua
Quero ser primeiro minha

O amor que sinto por ti
Será primeiro meu
Depois sim, dar-te eu irei
e o afã nunca acabará.

E tudo que passa por mim,
Passará também por ti
Como um fio condutor
Que conduzirá sempre "juntín e amarradín".

Seja qual for o segredo da vida
As perdas da estrada
Sejamos Fenix.


Eliane Melo

Só não tem titulo ainda.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Amante da Algazarra...

Não sou eu quem dá coices ferradurados no ar.

É esta estranha criatura que fez de mim seu encosto.

É ela!!

Todo mundo sabe, sou um lisa flor de pessoa,

Sem espinho de roseira nem áspera lixa de folha de figueira.

Esta amante da balbúrdia cavalga encostada ao meu sóbrio ombro.

Vixe!!

Enquanto caminha a pé, pedestre – peregrino atônito até a morte.

Sem motivo nenhum de pranto ou angústia rouca ou desalento:

Não sou eu quem dá coices ferradurados no ar.

É esta estranha criatura que fez de mim seu encosto

E se apossou do estojo de minha figura e dela expeliu o estofo.

Quem corre desabrida

Sem ceder a concha do ouvido

A ninguém que dela discorde

É esta

Selvagem sombra acavalada que faz versos como quem morde.

(De Tarifa de Embarque)

Waly Salomão

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Contabilizando as perdas

E hoje a sensação de derrota me veio muito forte, hoje eu senti como a muito não sentia a questão de perder. Perder mesmo daquelas derrotas sem sombra de duvidas, daquelas que não cabem contestações, daquela perda clara e latente, visível e pior constatar a vitória alheia-digna, na bola, no jogo limpo, por méritos do campeão.
Sempre lidei muito bem com as perdas em geral da vida, pessoas que vão morar longe, amigos que precisam partir, amigos falecidos, familiares, mas certas perdas nos batem mais forte, talvez porque a vontade de ganhar seja tão grande que você não cogite a possibilidade de perder.
Ocorreu-me que um dia assistindo a uma competição de Taekwondo de Natália Falavigna, no Pan do Rio (em que ela ficou com a prata), lembro da expressão dela saindo desolada do local da disputa após a derrota, lembro das pessoas falando ‘que era prata, que também tinha seu valor’, e ela chorando, soluçando, com uma raiva dela mesma de não ter conseguido o objetivo; depois em entrevista ela tentou explicar o porquê daquela reação, relatou que todo dia antes de dormir, no quarto dela, bem em frente à cama, ela tinha colocado a foto da medalha de ouro, aquela foto ali era o objetivo dela, ela se dedicou por aquilo, treinou, deu tudo de si, se entregou. Então compreendi a tamanha tristeza dela em perder, ela tinha sonhado tanto com aquilo que não cogitou a possibilidade de segundo lugar.

por Alberta de Melo

domingo, 20 de setembro de 2009

Rompeu o copo...

Lavando os pratos ,coisa dificilíssima, dei por quebra um copo, na verdade só me dei conta que estava alí quando o copo quebrou.
Antes estava em outro lugar com outra pessoa de um passado distante, por um instante quase pude toca-lá, me imaginava na sua casa, diante de seus olhos, tocados apenas por uma parte de nosso rosto, os lábios.

E o copo quebrou " é ruim acordar de um sonho, né!?"
te ver hoje rompeu-me o coração.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Faço-me cor de pitanga

Pela manhã acordei sem amor para festejar, seca de sentimentos fiz-me paupérrima e leviana.
Depois dei uns dois ou três sorrisos, apertei mãos nunca vistas antes e com olhos de corsário, em instantes fiz-me leve após ver gestos fortes e amáveis do meu respectivo.
Então começei a faze-lo mais guapo e de todas as criaturas a melhor, morri e nasci varias vezes naquele instante, surpresa de minha capacidade de amor e desamor tão rapidamente. notadas outras vezes.
Fui para meu recinto e tive vertigens, andei, parei, cambaleei, deitei senti meu corpo quase parar por completo, cada músculo, cada orgão um por um deram-se algumas horas e como que por um milagre senti meu coração voltar a ativa e depois ressurgi com uma chamada.
Diante de tuas chamadas faço-me cor de pitanga, atenta as tuas notícias e de depois faço-me em teus braços.
Senti por fim que meu sentimos eram teus naquela exato momento em que clamá por notícias minhas.
Versos confusos de um amor confuso dentro de mim.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

leia-se em mim...

Já dizia um "estimado": Eliane leia mais. tristes dias que não o escutei.=(

Escolha algo que te agrada e leia, você verá, coisas mudarão e principalmente sua forma de ver o mundo.
Trechos de Budapest mais ou menos assim que você se senti quando começar a ler e não consegue parar mais:

"...A escrita me saía espontânea, num ritmo que não era o meu, e foi na batata da perna de Teresa que escrevi as primeiras palavras na língua nativa. No princípio ela até gostou, ficou lisonjeada quando eu lhe disse que estava escrevendo um livro nela. Depois deu para ter ciúme, deu para me recusar seu corpo, disse que eu só a procurava a fim de escrever nela, e o livro já ia pelo sétimo capítulo quando ela me abandonou. Sem ela, perdi o fio do novelo, voltei ao prefácio, meu conhecimento da língua regrediu, pensei até em largar tudo e ir embora para Hamburgo. Passava os dias catatônico diante de uma folha de papel em branco, eu tinha me viciado em Teresa (leitura)..."

(budapest)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Devaneios de um depressivo

O que é a morte? estou louca para saber onde eu vou, Céu ou inferno e o que dizer do purgatório.
Ai que vontade de saber como é o inferno, quem esta por lá, será que encontrarei alguns amigos e parentes? outra quero saber se as pessoas sofrem tanto assim no inferno como dizem.
é eu quero conhecer o inverno primeiro!

10 minutos depois....

E o Céu, acho que é melhor conhecer o céu primeiro, !? daí vai que goste, vai que tem um anjo legal por lá, hum hum hum....já imaginou eu vestida toda de branco com uma corroa de flores e fazendo discursos filosóficos !? e o melhor não ser chamada de pseudo intelectual..=) ate pq não teria ninguém tão invejoso a esse ponto por lá.

Por vezes Penso que o inverno é aqui na terra mesmo, nessa cama, com esses pensamentos, minha mãe a me torturar com tentas humilhações, cobrança da sociedade, trabalho, metas, estudos e por fim saber que vou morrer. Imagine só fazer coisas exaustivas dar ate o ultimo minuto da sua vida para uma multi-nacional trilhardaria, não receber nem 0,0001 % dos seus lucros e saber que vai por fim morrer e saber ainda que deixou alguém mais rico, pq te explorou nos teus dias de ferias, finais de semana e madrugadas. que injusto penso eu! o ser humano evolui tanto aprende tanta coisa, deixa conhecimento para outras gerações e por fim a morte. carregar esse fardo e por fim pó.
Cara isso não é céu obviamente.
e todos os erros que não podemos concertar e converter em acerto, tantos amigos que se foram e nossos pais que vão morrer...(pauta q o p@$U)

Há quem diga que o céu é aqui, é pode ate ser mesmo, mas duvido muito. há não ser que você seja uma Sandy que se aquela mulher tiver um real de problema eu quero morrer (novamente).

Queria ter coragem de tomar todos esses comprimidos e findar minha passagem pela terra, mas existe outra opção, ficar aqui deitada tomar esses remédios para dormi um a um e ver tudo se acabar sozinho inclusive eu, dia após dia.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

das quedas, das marcas e da felicidade

Hoje eu estava a caminho da aula e me deparei com uma cena simples, mas que para mim veio cheia de constatações e reflexões, além de lembranças de um passado não tão distante da minha infância.

Era uma menina linda correndo ao encontro de sua mãe, ela vinha tão empolgada que me recordo de ter feito uma expressão de ‘ai meu Deus, quer ver só, ela cair’ pensando isso e rezando para que ela tivesse êxito e encontrasse os braços de sua mãe rapidamente.

Fiquei um tempo pensando nessa cena, e lembrei-me das minhas atitudes diante do novo, a ação de olhar o objetivo, respirar fundo e sair em disparada, numa felicidade tão inebriante que as preocupações, quanto a cair e o medo de não obtiver êxito são completamente esquecidos diante da maravilha do encontro, do abraço, daquela explosão de sentimento e felicidade; conclui que as crianças são leves, portanto quero ter essa leveza comigo, talvez porque ainda não tenha caído e me machucado o suficiente para que meu cérebro emane mensagens de ‘freios’ diante de situações que instigam uma ‘disparada’ maior. Se existe a máxima que só se aprende caindo a não cair, eu prefiro uma que diz: é preciso aprender a não se machucar tanto ao cair.

Lembro também que quando criança meus joelhos viviam arranhados e que quando estavam cicatrizando, parecia sina, eu me machucava em cima do machucado ainda não-cicatrizado, gerando reclamações por parte de minha mãe que me perguntava se eu queria ficar cheias de marcas no futuro. Agora eu pergunto: quem lembra se vai querer ficar com marca ou não. Quem é que lembra o quanto chorou na ultima vez que caiu diante da iminência do êxito, diante da iminência da felicidade latente.

Diante da felicidade não tenho preocupações em ficar ‘marcada’, apenas me dou ao direito de ser feliz e aproveitar aquele momento.

Hoje tenho joelhos marcados, resultados de quedas e mais quedas, uma em cima da outra, mas nem lembro da última, talvez porque não fico ‘lambendo’ o machucado, fez uma casquinha já está boa para outra, da minha última queda os outros é que ficam lembrando por mim.

[alberta de melo]

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Para um amor nos E.U.A

Hoje deu uma saudade desesperada, uma vontade louca de te ver, um não aguentar mais só pensar em você, um querer você aqui do meu lado agora, ver teus olhos, ver tua face, pegar, abraçar e me ver muito mais em você do que em mim, pois, se eu pudesse escolher outra forma de ser meu irmão certamente eu seria você.

Espero com afã o dia de colocar minha cabeça nos teu ombros chorar ou rir ou ainda chorar de alegria e outra vez olhando tua alegria de me ver feliz, eu possa me ver novamente nos teus olhos.

Já se passam dos 24 anos da minha que te conheço, e nessa vida nunca amei ninguém nem mais, nem melhor do que amo a ti.

Eu te amo todos os dias, inclusive nos dias em que tuas imagens não vem a memória, você está em mim, mas coisa em que eu faço e não é por coincidência que boa parte tua esta intrinsícamente na minha forma ser, de fazer e seguir teus conselhos.
És um pedaço afastado de mim, uma metade arrancada de mim.

Se eu pudesse juro te faria uma musica, um poema, um outdoor na avenida mais importante da cidade, mas como não sei e não posso faze-lá, roubo dos outro o que te diria no mais íntimo do meu ser....


"Nunca me disseram o que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer
Nunca me disseram como devo proceder
Chorar, beijar, te abraçar, é isso que quero fazer
É isso que quero dizer

Eu já sei o que meus braços vão querer
Quando eu te encontrar
Na forma de um "C"
Vão te abraçar
Um abraço apertado
Pra você não escapar
Se você foge me faz crer
Que o mundo pode acabar, vai acabar"

Mas te espero, sempre...
Para você Eduardo meu icone, Meu irmão.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Reticências.....

Hoje na aula..o professor pergunta: na frase - Amar é ... - aquela que vinha nos cartõezinhos antigamente, qual o sujeito da frase, Sr Fulano?! e Fulano munido de sabedoria plena e convicção abre sua bela boca e diz: as reticências professor.

aiaiaaiiaiaiaiaiaaiiaiaiaiaiaiaiaiiaiia...
e eu quase perdia isso hoje..

[alberta de melo]

Do sentir, da confiança dentre outros acontecimentos sem importância.

Não sei se ocorre com as pessoas em geral, mas eu sinto que as vezes não tenho parte nesse mundo. Penso que quando um relacionamento caminha bem, não existem espaços para terceiros. Ou minha experiência de vida é pouca e eu acredito muito na força dos sentimentos. Penso que o medo perder é um caminho para perder, é quase como o pensamento negativo, que atrai negatividade.
Gosto muito de uma canção de Chico que diz:

“Te perdôo
Por fazeres mil perguntas
Que em vidas que andam juntas
Ninguém faz..”
“Te perdôo
Por te trair” (Mil perdões – Chico Buarque)

Te perdôo, por te trair..é como se Chico disesse que a culpa pela entrada de outra pessoa na nossa vida é sua, e eu lhe perdôo por isso.
Onde você estava?! Com quem você estava?! Que horas você saiu?! Que horas você chegou?! Quem te ligou?! Quem era?!
Eu ouvi poucas vezes esse tipo de interrogatório dentro de minha casa, não me lembro de ver nunca meu pai abrindo bolsa de minha mãe, minha mãe vendo os bolsos de meu pai, nem nunca meu pai perguntar quem tinha ligado para minha mãe.

E eles sempre tiveram seus desentendimentos e suas discursões. Não que minha mãe seja uma mulher perfeita, ou meu pai seja um homem perfeito, muito pelo contrário são seres humanos que têem suas diferenças e suas convicções de vida, mas eu nunca ouvi uma palavra mais grosseira proferida por meu pai dirigindo-se a minha mãe.

Quando alguém fala de respeito eu lembro da minha casa, dos dias tuburlentos de meus pais.
Porque para mim não se pode querer edificar alguma coisa com falta de respeito, falta de consideração.

Nos relacionamentos atuais, as pessoas não são obrigadas a estabelecerem algum compromisso por obrigação, alguém não fica junto de outra pessoa porque está sendo remunerada para isso,isso é uma relação comercial, isso tem outro nome; se elas o fazem é simplesmente pelo sentimento que as une.

Problemas em relacionamentos passados não podem interferir no relacionamento presente, não posso fazer do outro um reflexo do ‘meus’ maus dias, ele/ela não merece.

“Toda vez que eu quero buscar no outro o que me falta, eu o torno um objeto. Eu posso até admirar no outro o que eu não tenho em mim, mas eu não tenho o direito de fazer do outro uma representação daquilo que me falta. Isso não é amor, isso é coisa de criança.” (Pe Fábio de Melo)

Ter confiança é fundamental até para comprar um produto no supermercado – tal marca é confiável, tal marca não é confiavél, que dirá num relacionamento.

Não gosto de perder tempo falando o obvio.
Gostar verdadeiramente para mim é isso.
Respeito e confiança e bem querer tendendo a infinito.

[alberta de melo]

domingo, 30 de agosto de 2009

E vc faz cenas e dezenas de centenas de cenas...

No meu primeiro post nada melhor que fazer uma referência a Nosso "queridinho" o Chico Buarque, que sempre tem uma musica que se encaixa perfeitamente em qualquer momento da vida que passamos.
(...)
Chamo você pra sambar
Levo você pra benzer
Fui pegar uma cor na praia
E só faltou me bater, é
Basta ver um rabo de saia
Pro bobo se derreter
(...)
Vamos ao cinema, baby
Vamos nos mandar daqui
Vamos nos casar na igreja
Chega de barraco
Chega de piti

Vamos pra Bahia, dengo
Vamos ver o sol nascer
Vamos sair na bateria
Deixe de chilique
Deixe de siricotico

Simboliza, O homem ou mulher que desconfiam-se, mas a premissa básica para um relacionamento é a confiança.
e se surgi uma desconfiança, pq não discutir isso como dois adultos e assim sair alguma coisa profícua, evoluir o relacionamento e principalmente um acreditar no outro.
Daí vem a suspeita, o excesso de ciúme é baseado em que?!
no medo extremo e ser traído, no medo extremo de perder?, tem outra passagem muito interessante na musica de Vanessa da Mata:
A inveja é a vontade de ter o que não é seu
O ciúme é o medo
De tomarem o que é meu...

Eu tenho para mim o fato de escolher um pessoa para viver com ela, dividir suas coisas e ama-lá é prerrogativa suficiente para confiança.
Se vc teve outros problemas em outros relacionamentos, esqueça e pense que é tudo novo de novo, não compare pessoas, pois elas não incomparáveis, cada uma tem um jeito de enfrentar seus problemas e isso não pode ser considerado traição.
E se ela te trair, resolva-se termine o relacionamento enxugue suas lágrimas seja lá qual for o grau de amor e bola para frente, ou perdoe e acredite que tudo vai mudar e bola para frente também(Bem ai depende do seu grau de crença, não aconselhado inclusive, mas como cada um pode fazer o que quiser, quem sou para ditar normas de relacionamento).
Nunca mais gritos e brigas, você também erra lembre-se disso e depois como apagar as lembranças ?!?!
Deixo aqui um conselho de Vinícios de Moraes " o ciúme é o TEMPERO do amor" por isso não exagere.