domingo, 20 de setembro de 2009
Rompeu o copo...
Antes estava em outro lugar com outra pessoa de um passado distante, por um instante quase pude toca-lá, me imaginava na sua casa, diante de seus olhos, tocados apenas por uma parte de nosso rosto, os lábios.
E o copo quebrou " é ruim acordar de um sonho, né!?"
te ver hoje rompeu-me o coração.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Faço-me cor de pitanga
Depois dei uns dois ou três sorrisos, apertei mãos nunca vistas antes e com olhos de corsário, em instantes fiz-me leve após ver gestos fortes e amáveis do meu respectivo.
Então começei a faze-lo mais guapo e de todas as criaturas a melhor, morri e nasci varias vezes naquele instante, surpresa de minha capacidade de amor e desamor tão rapidamente. Já notadas outras vezes.
Fui para meu recinto e tive vertigens, andei, parei, cambaleei, deitei senti meu corpo quase parar por completo, cada músculo, cada orgão um por um deram-se algumas horas e como que por um milagre senti meu coração voltar a ativa e depois ressurgi com uma chamada.
Diante de tuas chamadas faço-me cor de pitanga, atenta as tuas notícias e de depois faço-me em teus braços.
Senti por fim que meu sentimos eram teus naquela exato momento em que clamá por notícias minhas.
Versos confusos de um amor confuso dentro de mim.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
leia-se em mim...
Escolha algo que te agrada e leia, você verá, coisas mudarão e principalmente sua forma de ver o mundo.
Trechos de Budapest mais ou menos assim que você se senti quando começar a ler e não consegue parar mais:
"...A escrita me saía espontânea, num ritmo que não era o meu, e foi na batata da perna de Teresa que escrevi as primeiras palavras na língua nativa. No princípio ela até gostou, ficou lisonjeada quando eu lhe disse que estava escrevendo um livro nela. Depois deu para ter ciúme, deu para me recusar seu corpo, disse que eu só a procurava a fim de escrever nela, e o livro já ia pelo sétimo capítulo quando ela me abandonou. Sem ela, perdi o fio do novelo, voltei ao prefácio, meu conhecimento da língua regrediu, pensei até em largar tudo e ir embora para Hamburgo. Passava os dias catatônico diante de uma folha de papel em branco, eu tinha me viciado em Teresa (leitura)..."
(budapest)
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Devaneios de um depressivo
Ai que vontade de saber como é o inferno, quem esta por lá, será que encontrarei alguns amigos e parentes? outra quero saber se as pessoas sofrem tanto assim no inferno como dizem.
é eu quero conhecer o inverno primeiro!
10 minutos depois....
E o Céu, acho que é melhor conhecer o céu primeiro, né!? daí vai que goste, vai que tem um anjo legal por lá, hum hum hum....já imaginou eu vestida toda de branco com uma corroa de flores e fazendo discursos filosóficos !? e o melhor não ser chamada de pseudo intelectual..=) ate pq não teria ninguém tão invejoso a esse ponto por lá.
Por vezes Penso que o inverno é aqui na terra mesmo, nessa cama, com esses pensamentos, minha mãe a me torturar com tentas humilhações, cobrança da sociedade, trabalho, metas, estudos e por fim saber que vou morrer. Imagine só fazer coisas exaustivas dar ate o ultimo minuto da sua vida para uma multi-nacional trilhardaria, não receber nem 0,0001 % dos seus lucros e saber que vai por fim morrer e saber ainda que deixou alguém mais rico, pq te explorou nos teus dias de ferias, finais de semana e madrugadas. que injusto penso eu! o ser humano evolui tanto aprende tanta coisa, deixa conhecimento para outras gerações e por fim a morte. carregar esse fardo e por fim pó.
Cara isso não é céu obviamente.
e todos os erros que não podemos concertar e converter em acerto, tantos amigos que se foram e nossos pais que vão morrer...(pauta q o p@$U)
Há quem diga que o céu é aqui, é pode ate ser mesmo, mas duvido muito. há não ser que você seja uma Sandy que se aquela mulher tiver um real de problema eu quero morrer (novamente).
Queria ter coragem de tomar todos esses comprimidos e findar minha passagem pela terra, mas existe outra opção, ficar aqui deitada tomar esses remédios para dormi um a um e ver tudo se acabar sozinho inclusive eu, dia após dia.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
das quedas, das marcas e da felicidade
Hoje eu estava a caminho da aula e me deparei com uma cena simples, mas que para mim veio cheia de constatações e reflexões, além de lembranças de um passado não tão distante da minha infância.
Era uma menina linda correndo ao encontro de sua mãe, ela vinha tão empolgada que me recordo de ter feito uma expressão de ‘ai meu Deus, quer ver só, ela cair’ pensando isso e rezando para que ela tivesse êxito e encontrasse os braços de sua mãe rapidamente.
Fiquei um tempo pensando nessa cena, e lembrei-me das minhas atitudes diante do novo, a ação de olhar o objetivo, respirar fundo e sair em disparada, numa felicidade tão inebriante que as preocupações, quanto a cair e o medo de não obtiver êxito são completamente esquecidos diante da maravilha do encontro, do abraço, daquela explosão de sentimento e felicidade; conclui que as crianças são leves, portanto quero ter essa leveza comigo, talvez porque ainda não tenha caído e me machucado o suficiente para que meu cérebro emane mensagens de ‘freios’ diante de situações que instigam uma ‘disparada’ maior. Se existe a máxima que só se aprende caindo a não cair, eu prefiro uma que diz: é preciso aprender a não se machucar tanto ao cair.
Lembro também que quando criança meus joelhos viviam arranhados e que quando estavam cicatrizando, parecia sina, eu me machucava em cima do machucado ainda não-cicatrizado, gerando reclamações por parte de minha mãe que me perguntava se eu queria ficar cheias de marcas no futuro. Agora eu pergunto: quem lembra se vai querer ficar com marca ou não. Quem é que lembra o quanto chorou na ultima vez que caiu diante da iminência do êxito, diante da iminência da felicidade latente.
Diante da felicidade não tenho preocupações em ficar ‘marcada’, apenas me dou ao direito de ser feliz e aproveitar aquele momento.
Hoje tenho joelhos marcados, resultados de quedas e mais quedas, uma em cima da outra, mas nem lembro da última, talvez porque não fico ‘lambendo’ o machucado, fez uma casquinha já está boa para outra, da minha última queda os outros é que ficam lembrando por mim.
[alberta de melo]
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Para um amor nos E.U.A
Espero com afã o dia de colocar minha cabeça nos teu ombros chorar ou rir ou ainda chorar de alegria e outra vez olhando tua alegria de me ver feliz, eu possa me ver novamente nos teus olhos.
Já se passam dos 24 anos da minha que te conheço, e nessa vida nunca amei ninguém nem mais, nem melhor do que amo a ti.
Eu te amo todos os dias, inclusive nos dias em que tuas imagens não vem a memória, você está em mim, mas coisa em que eu faço e não é por coincidência que boa parte tua esta intrinsícamente na minha forma ser, de fazer e seguir teus conselhos.
És um pedaço afastado de mim, uma metade arrancada de mim.
Se eu pudesse juro te faria uma musica, um poema, um outdoor na avenida mais importante da cidade, mas como não sei e não posso faze-lá, roubo dos outro o que te diria no mais íntimo do meu ser....
"Nunca me disseram o que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer
Nunca me disseram como devo proceder
Chorar, beijar, te abraçar, é isso que quero fazer
É isso que quero dizer
Eu já sei o que meus braços vão querer
Quando eu te encontrar
Na forma de um "C"
Vão te abraçar
Um abraço apertado
Pra você não escapar
Se você foge me faz crer
Que o mundo pode acabar, vai acabar"
Mas te espero, sempre...
Para você Eduardo meu icone, Meu irmão.